POUSADA SOL NASCENTE-UMBUZEIRO-PB

POUSADA SOL NASCENTE-UMBUZEIRO-PB
EM UMBUZEIRO-PB,SUA CASA FORA DE CASA

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Telha Ecológica de concreto- Zé Roberto

                     

DADOS TÉCNICOS
DIMENSSÕES: 50X25 cm
ÁREA EFETIVA:40X20 cm
TELHAS /m2:12.5
PESO DAS TELHAS: 3.5 Kg
PESO POR m2: 43,75 Kg/m2
TELHAS POR METRO LINEAR-2.5 TELHAS
CONDUTIVIDADE TÉRMICA : 0.5 watt/mºC
RESISTÊNCIA A FLEXÃO: MAIS DE 60 Kg
RESISTÊNCIA A IMPACTO: ESFERA DE 250g A UMA ALTURA DE 300 mm
PRODUÇÃO HOMEM/ DIA 220 TELHAS x 1 HOMEM x 8 HORAS/DIA
CONSUMO APROXIMADO DE CIMENTO P/TELHA DE 0,600 a 0.800 Kg
CONSUMO APROXIMADO DE AREIA P/TELHA: 1.6 Kg
RENDIMENTO POR SACO DE CIMENTO (50 Kg): 80 TELHAS MÍNIMO, 85 TELHAS MÁXIMO
INCLINAÇÃO MÍNIMO 35%
  

                                   

                            

   MÁQUNAS PORTÁTEIS PARA TELHA ECOLÓGICA

                                                               Objetivos                              

Usar metodologias alternativa na construção civil,melhorando segurança,arquitetura,rapidez,reduzindo consideravelmente custos,criando alternativas viáveis para aquisição de casas dignas. Resgatar nas pessoas,o verdadeiro valor da cidadania.
Capacitar mão de obra em tecnologia de solo cimento,criando novas oportunidade no mercado de trabalho,sintonizando-se com as exigências em um mundo de economia cada vez mais globalizada.
Conscientização das comunidades no aproveitamento racional dos recursos naturais,despertando maior responsabilidade ecológica,introduzindo meios alternativos de sobrevivência rumo ao desenvolvimento sustentável.

José Roberto Bezerra Silva

Contatos:
zrobertotijoloecologico@gmail.com

TIM--83-9970-0698
VIVO83-8179-0698











A ecotecnologia é uma ciência aplicada, que integra os campos de estudo da ecologia e tecnologia. Destina-se a satisfazer as necessidades humanas, minimizando o impacto ambiental através do conhecimento das estruturas e processos dos ecossistemas e da sociedade. Consequentemente são consideradas ecotecnologias aquelas técnicas que minimizam os danos aos ecossistemas, promovendo o desenvolvimento integral e sustentável, com uma orientação de minimizar ou prevenir impactos.

As ecotecnologias implicam em ferramentas tecnológicas que oferecem vantagens ambientais sobre suas contrapartes tradicionais. Buscam reproduzir processos naturais que possam ser utilizados para a minimização dos impactos causados pelas atividades humanas. As Ecotecnologias também se caracterizam pela abordagem holística dada à solução dos problemas que ameaçam a sustentabilidade de um ecossistema e em termos gerais procura-se que sejam técnicas simples e baratas de forma que sua apicação se torne simples e duradoura.

SAIBA MAIS:

domingo, 8 de janeiro de 2012

Portadores de câncer ganham casa de apoio em Queimadas

om a presença de autoridades e de um grande número de populares, o prefeito de Queimadas, José Carlos de Sousa do Rêgo (Carlinhos) cumpriu mais uma promessa de campanha ao inaugurar, na tarde desta sexta-feira (25), a Casa do Tião do Rêgo, uma instituição criada para apoiar portadores de câncer daquele município.

Tendo como instituição mantenedora a Fundação de apoio ao paciente com Câncer de Queimadas, a Casa do Tião do Rêgo é uma realização fruto de um antigo sonho do ex-prefeito Tião do Rêgo (falecido em 2006) que se tornou realidade pela atitude do atual prefeito e filho do homenageado. Desde que assumiu a prefeitura de Queimadas José Carlos vem doando mensalmente seu salário de prefeito no valor de R$ 10 mil para viabilizar a criação e a manutenção daquela casa que atenderá, inicialmente, 97 pessoas portadoras de algum tipo de câncer.

- Missão cumprida! Exclamou carlinhos. “Está entregue a Casa do Tião do Rêgo, uma instituição sem fins lucrativos, cujo objetivo maior é apoiar o portador de câncer, oferecendo apoio psicológico, social, odontológico, fisioterapêutico e dar suporte no tratamento da patologia, oferecendo condições do paciente lutar contra a doença”, concluiu.

Redação iParaíba com Ascom

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A TV que você dobra e leva no bolso


Você enfia a mão no bolso e dele tira um pedaço de plástico dobrado. Ele se acende. Você pressiona uma das bordas e estica o material até que fique como uma tela. Começam a surgir as imagens de uma transmissão de TV, de um jornal ou mesmo desta edição de ÉPOCA. Depois, você enrola o aparelho, como um canudo de papel, e guarda no bolso. Hoje, essa tecnologia ainda não está no mercado. Mas é um consenso entre os pesquisadores que o futuro da transmissão de informações pertence às telas maleáveis.

Durante a CES em Las Vegas, a principal feira mundial de novidades eletrônicas, em janeiro, a Sony apresentou um projeto de laptop com uma tela flexível. Ela cumpria o papel de teclado e monitor – sem dobradiça – e podia ser aberta, como uma revista, duplicando a área do monitor. O modelo não passava de um brinquedo de plástico, mas deu uma ideia do que eles sonham fazer. A Sony também mostrou um bracelete revestido, que funcionaria como reprodutor de vídeo e áudio. Já imaginou assistir a um filme no pulso?
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A nova geração de celulares


A publicitária mineira Juliana Rocha, de 34 anos, foi uma das pioneiras no Brasil a utilizar os novos recursos da telefonia com internet rápida, em uma rede especial da operadora Telemig Celular. Mãe de Isabela, de apenas 1 mês, Juliana consegue ver e ouvir o marido ao vivo enquanto amamenta o bebê. Flávio, do outro lado da linha, aparece na tela do celular de Juliana. Ele conversa com a filha e ajuda a acalmá-la. “O papai está aqui”, diz o executivo, que usa o celular para acompanhar a rotina da filha. O ritual a distância acontece duas vezes por dia, desde que terminou sua licença-paternidade. “É uma forma de estar mais próximo delas”, diz. Juliana aposta que em breve Isabela estará acostumada a ver o pai pelo celular. Ela afirma que já está pensando em adquirir um terceiro aparelho com as mesmas funções, para usar daqui a três meses, quando voltar a trabalhar. “Não quero perder os melhores momentos de minha filha”, diz. A partir do ano que vem, essa tecnologia se tornará comum no país.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Eletricidade sem fio: O futuro no presente

Em uma grande evolução tecnológica agora a eletricidade não necessitará de fios para acender nossas luzes. A novidade foi apresentada em uma feira de tecnologia em Las Vegas, nos EUA.

A tecnologia da eletricidade sem fio, criada por estadunidenses e israelenses, ainda é um grande segredo, pois eles ainda não revelam muitos detalhes. Eles explicam apenas que a eletricidade é transmitida através de indução magnética, algo próximo de um imã. Não há necessidade de fios ou contato e as placas de transmitem energia elétrica sem fio poderão ficar sobre a escrivaninha ou até embutida no balcão da cozinha.

O mais incrível é que além de luminárias é possível ver um liquidificador e uma batedeira de 300 watts funcionarem sem fios elétricos.

A empresa que está desenvolvendo a tecnologia afirma que o material transmissor no futuro será impresso em um tipo de papel de parede que poderá ser colocado nas mesas ou paredes para transmitir eletricidade sem fios.

Não vamos tomar choques constantes? Não, pois não é eletricidade que é transmitida, mas outro tipo de energia.

Outra empresa transmite eletricidade sem fio com ondas de rádio. As ondas de alta frequência abastecem pilhas e baterias recarregáveis, como o controle remoto.
Mas há outro inventor de eletricidade sem fio que criou um aparelho que transforma a energia em um tipo de raio infravermelho (calor) que pode ser transmitido até 100m de distância e convertido novamente em energia elétrica. Até o momento a voltagem e amperagem geradas conseguem apenas acender lâmpadas, mas logo quase todos os aparelhos em nossa casa funcionarão assim, segundo David.

Este tipo de tecnologia ainda está nas suas primeiras idades, mas logo haverá uma grande corrida para o estabelecimento de um padrão para a eletricidade sem fios que dominará o mercado e, assim que entrarmos em casa, nosso celular será automaticamente carregado e não precisaremos mais nos preocupar com o emaranhado de cabos pela casa.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Artigo: A INSUSTENTÁVEL MENTIRA DA SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade é uma palavra de alcunha nova. Modismo que se popularizou ato seguido aos descobrimentos de buracos na camada de ozônio, aumento nos casos de cânceres de pele em latitudes austrais, cegueira em ovelhas neozelandesas pela exposição aos raios ultravioletas, extermínio da biodiversidade de áreas dantes inalcançáveis, constatação do degelo das calotas polares, chuva ácida, intoxicações massivas por agrotóxicos, acúmulo de resíduos plásticos em correntes oceânicas, contaminação de lençóis freáticos por insumos utilizados na agropecuária, poluição de aqüíferos por dejetos das mais variadas origens, desmatamento das últimas reservas florestais, esgotamento de jazidas das mais diversas riquezas minerais, etnocídio pela redução do habitat das últimas populações indígenas incontactadas, impossibilidade da existência de grupos tradicionalmente extrativistas pelo esgotamento de suas reservas, aumento do monopólio na gestão e distribuição de alimentos pelas condições cada vez mais adversas enfrentadas pelos agricultores tradicionais dos quatro cantos do planeta decorrente das mudanças climáticas, enfim, é uma palavra que se propaga como sendo uma panacéia contra a desconcertante certeza de que a atividade do ser humano na Terra inviabiliza as expectativas mais otimistas de futuro.

Pois bem, o roll de catástrofes acima é meramente exemplificativo. Aqui em Maceió vemos como a lagoa está cada dia mais podre, vemos como as praias estão cada vez mais insalubres, como o caranguejo, a carapeba e o camarão estão cada vez menores mais raros e mais caros, até o sururu está acabando. Mas não se preocupem também para Alagoas existe uma saída sustentável, o álcool, combustível orgânico, grande piada. Primeiro que para plantar cana há desmatamento e queimada, depois que para colher cana há nova queimada, a emissão de CO2 nesses processos fazem do Brasil um dos maiores poluidores do mundo e finalmente, a mão de obra ainda é análoga à escravidão. A sustentabilidade é fiel, fiel aos usineiros, que por sinal além de receberem subvenções não pagam impostos.

Não é fácil, dentro do quadro constatado acima, encontrar uma estratégia para convencer a população do mundo que siga no mesmo sentido e direção. Daí surge a idéia de SUSTENTABILIDADE. Espera-se que a produção e distribuição de riquezas se mantenham com o mesmo padrão, ou seja, capitalista, no qual cada indivíduo concorre com seu vizinho na obtenção de vantagens e se realiza não pela consecução de seus propósitos se não pela superação quanto ao intento de seus semelhantes. Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Ceará têm um IDH superior ao de Alagoas e Sergipe, mesmo assim querem fazer a transposição do Rio São Francisco. Os contos de fadas da época de nossas avós falam de um príncipe montado a cavalo hoje vemos catadores de papéis montando cavalos, não adianta ter, há que se ter mais que os outros e isso é insustentável. O capitalismo é insustentável, dentre outras coisas, porque necessita de um contínuo e interminável crescimento a qualquer custo para garantir a saúde financeira de três sistemas principais: o mercado financeiro, o fiscal e também o sistema previdenciário. Sobre a previdência cabe uma observação exemplificativa. Na década de 40, no Brasil havia 31 contribuintes para cada beneficiário da previdência, em 1980 só 2,9, hoje temos 1,7 contribuinte para cada segurado, em 2030 será um contribuinte para cada segurado, é por isso que hoje o aposentado contribui até a morte, mesmo assim é matemático que o atual modelo requer constante crescimento. Europa e EUA momentaneamente suplantaram este desafio valendo-se de imigrantes ilegais que apesar de pagarem impostos como o IVA, imposto unificado sobre o valor agregado de despesas ou consumo, não tem direito á aposentadoria e demais benefícios, em suma os milhões de imigrante ilegais são parias sem acesso aos direitos humanos mais fundamentais como saúde, educação e moradia, lembre-se, estamos falando de EUA e Europa.

A dependência financeira de uma geração de pessoas em relação a outra conta com o imperativo de crescer sempre e cada vez mais, tanto do ponto de vista populacional quanto material. Disso se tira que devemos encontrar dentro da “sustentabilidade” uma forma de crescer para sempre.

Estando claro até mesmo para o próprio Adam Smith, pai do liberalismo, que desvinculada do trabalho a economia de mercado é especulativa e por tanto fadada à crise. Aponta o norteador das economias do ocidente: “é o trabalho, trabalho em geral, a única fonte da riqueza de uma sociedade” numa de suas obras mais reconhecidas intitulada, A Riqueza das Nações. E trabalho, senhores, consiste em transformar a natureza em bens de consumo. Pedras em paralelepípedos, petróleo em energia, bauxita em alumínio, minério de ferro em aço, árvores em papel, florestas em campos de cultivo. Se somente com o trabalho e a mais valia pode-se imaginar nosso sistema de produção e distribuição de riquezas, como podemos imaginar que uma produção constantemente em crescimento seja sustentável?

Sinceramente não entendo como uma idéia tão frágil desde o ponto de vista prático pode ter tido tamanha repercussão. Como seria possível o crescimento indeterminado das economias mundiais se essas estão ligadas à transformação da natureza em bens servíveis ao consumo e se essas fontes são esgotáveis? Dado que o crescimento econômico é impossível do ponto de vista do espaço físico e ambiental, esses sistemas estão fadados à falência. O que estamos vendo é uma enorme crise econômica que antecede a irrefreável crise ecológica. Tudo isso sob o influxo da morfina apelidada de exploração sustentável das riquezas. Enquanto isso os presidentes, diretores, gerentes e engenheiros das grandes corporações trabalham com conceitos que pela proximidade conhecemos muito melhor, mas não sabemos o nome.

Ninguém quer que saibamos. A verdade é que há décadas que ouvimos: já não se faz mais carros, bolsas, geladeiras, coisas... como antigamente e por mais que constatemos que os bens de consumo são cada vez mais efêmeros ainda há aqueles que querem nos enfiar pela goela abaixo o mito da sustentabilidade. OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA é o nome da técnica que norteia a produção das grandes empresas. Quantos anos deve funcionar um carro antes de se tornar inviável sua manutenção? Dentro de quantos meses devo revelar o novo avanço tecnológico que deixa totalmente obsoleto o produto vendido hoje? Como faço tudo isso sem que se note que estou destruindo o planeta? Tem outra técnica que também tem funcionado sobremaneira e se chama OBSOLESCÊNCIA PERCEPTIVA. Esta se confunde com a moda, com o glamour, o status. Um a calça jeans é sempre de algodão e azul, mas se estamos num ano em que a moda é calça justa não tente usá-la folgada, será melhor sair nu pelas ruas. E isso acontece também com bens duráveis, nos países ricos mobiliários completos são descartados porque a cor predominante saiu de moda. Carros, barcos, motos devem ser novinhos em folha. Até destinos turísticos que hoje são chiques amanhã se tornam bregas.

Obsolescência e seus limites, quão efêmero pode ser um produto para que o cliente continue satisfeito, isso é o que realmente se discute nas grades corporações da China, do Japão, da Europa, do sudeste asiático e dos Estados Unidos os maiores poluidores do planeta e que nunca foram sancionados por sê-lo. Enquanto isso nós aqui no Brasil, possuidores das maiores reservas naturais do mundo, o país mais rico e o povo mais pobre, fechamos os vidros dos nossos carros americanos, europeus e asiáticos na cara de crianças brasileiras famélicas, seduzidos pelo fetiche do consumo deixamo-nos enganar pela insustentável mentira da sustentabilidade.



por João Luiz Valente

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Inventado chip microscópico que evita derrapagem e capotamento do veículo.


Todas as tecnologias lançadas durante os salões automobilísticos, quando não fazem parte de um conceito, são aplicadas ao mercado num altíssimo valor, vide novo Audi com seus itens adicionais chegando a custar mais de R$ 60 mil. Diferente destas duas vertentes anteriores, na semana passada foi divulgado um minúsculo chip com o preço de custo estimado em poucos dólares com a finalidade de ajudar a evitar derrapamento e capotamento dos automóveis.

Durante uma aquaplanagem, os freios ABS tentar evitar que as rodas travem e façam o carro desviar-se da trajetória, provocando acidentes. Este novo chip acionará o sistema automático de segurança do veículo, logo que for detectada qualquer alteração que indique perigo de rodar ou até mesmo capotar.

O dispositivo apresenta automaticamente esse nível extra de correção quando o motorista começa a perder o controle nas curvas fechadas, pistas escorregadias e etc. A grande chave do chip está numa parte microscópica eletromecânica que contém um giroscópio capaz de monitorar o centro de gravidade do automóvel.

Este controle de estabilidade já pode ser encontrado em carros de luxo, mas os sensores são feitos de quartzo, evitando que seja distribuída essa nova tecnologia. A grande vantagem desta "releitura" é mesmo o baixo preço de custo em relação a outras tecnologias.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Geração de renda

Dona Severina e Seu Manoel moram no sítio Catolé, no município de Queimadas, na Paraíba. Nos arredores da casa tem um chiqueiro de galinhas feito com varas do próprio sítio, um cercado para os porcos, gado e ovelhas, uma casinha de taipa onde as galinhas põem e deitam os ovos, um lavador de roupas que aproveita a água para as plantas, uma faxina de plantas medicinais e fruteiras, um quarto onde armazena as sementes e guarda os equipamentos de trabalho, um terreiro para secar sementes, um pequeno chiqueiro onde prende as galinhas antes de vender na feira, uma cisterna e um barreiro. Dona Severina aprendeu a dividir os espaços no arredor de casa depois que começou a freqüentar as reuniões da Comissão de Saúde e Alimentação do Pólo Sindical da Borborema. Dona Severina alimenta as galinhas com milho duas vezes por dia e depois as solta para comer mato, deixando-as bem gordas. Na faxina, ela planta maxixe, quiabo, acerola, caju, graviola, manjericão, limão, hortelã, cebola e diversos outros produtos. Antes dona Severina arrancava os pés de bucha, mas teve a idéia de levar para a feira e vender. Para que a palma dê fruto o ano todo dona Severina diz que é preciso colocar estrume do curral nos pés da palma. Ela cria os porcos durante cinco ou seis meses em um chiqueiro de tijolo antes de poder vender, alimentando-os com xerém, forrageira e restos de comida. Ela enterra as fezes na hora da limpeza porque os porcos podem ter vermes. Na frente da casa tem um barreiro que segura água todo ano até novembro. A água é usada para o gado e para as galinhas, e também para lavar roupas. A água da chuva é aproveitada na cisterna, e com o fundo rotativo nenhuma família da região sofre mais com a seca. Dona Severina junta as folhas secas quando varre o terreiro e as joga no grotão, virando estrume para terra. Ela aproveita também a urina da vaca para combater o bicudo. A família tem seis ovelhas e as vende quando precisa, ou então usa para alimentação. O arredor da casa organizado deu a garantia da família ter muitos alimentos para o consumo e outros para serem comercializados na feira agroecológica de Campina Grande, melhorando a renda de toda a família.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Banda larga pela rede elétrica chega à Grande São Paulo

Operadoras devem começar a oferecer o serviço já no primeiro trimestre de 2009
Reuters


SÃO PAULO - A AES Eletropaulo Telecom, subsidiária de infra-estrutura da distribuidora de energia de mesmo nome, discute com operadoras de telefonia os primeiros negócios para iniciar a oferta comercial de banda larga pela rede elétrica no primeiro trimestre de 2009.

A companhia de telecomunicações investiu 20 milhões de reais para implantar a tecnologia conhecida como Broadband Powerline (BPL), que permite o tráfego de dados em alta velocidade pela rede de energia.
Com ela, cada tomada de uma casa pode passar a ser um ponto de rede, sem a necessidade de passar fios ou quebrar paredes, bastando conectar um modem na saída de energia
Várias empresas de energia vêm testando o acesso à Web pela rede elétrica, mas a regulamentação por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) só agora começa a dar seus primeiros passos.
Por isso, como explicou a diretora-geral da AES Eletropaulo Telecom, Teresa Vernaglia, a empresa implantou a estrutura, mas a condição para expandir o investimento "é ter a regulamentação", algo que ela espera que já tenha ocorrido até o primeiro trimestre do ano que vem.
Segundo a executiva, a tecnologia BPL, também conhecida por PLC (de Powerline Communication), é avaliada pela companhia há dois anos como forma de expandir a capilaridade da rede. "Os clientes nos pedem" essa alternativa, disse ela a jornalistas nesta quinta-feira.
Hoje a rede da Eletropaulo Telecom tem 2 mil quilômetros de extensão em fibras ópticas cobrindo 4,5 milhões de domicílios e mais de 700 mil empresas na Grande São Paulo, mesma região onde está a distribuidora de energia.
Em novembro do ano passado a companhia ativou 20 prédios na região de Moema, na capital paulista, onde estão concentrados 1 mil domicílios. Hoje, 300 prédios estão ativados, com 15 mil domicílios "iluminados" pela fibra óptica. A companhia distribui o sinal de Internet da fibra ótica por cabos de energia da rede de baixa tensão que, por sua vez, chega até cada tomada elétrica dos clientes.
Em novembro do ano passado a companhia ativou 20 prédios na região de Moema, na capital paulista, onde estão concentrados 1 mil domicílios. Hoje, 300 prédios estão ativados, com 15 mil domicílios "iluminados" pela fibra óptica. A companhia distribui o sinal de Internet da fibra ótica por cabos de energia da rede de baixa tensão que, por sua vez, chega até cada tomada elétrica dos clientes.



MODELO DE NEGÓCIO MANTIDO
Como explicou a executiva, a Eletropaulo Telecom "vai manter o modelo de negócios atual", ou seja, só irá fornecer a infra-estrutura para operadoras e provedores e não vender para o consumidor final

"Não temos intenção de competir com nossos clientes", disse ela. Por isso, a idéia é que as próprias operadoras comercializem esse tipo de acesso aos usuários.
Na avaliação de Teresa, "o custo (do BPL) é competitivo com outras tecnologias" de banda larga, como cabo, ADSL e WiMax, mas o preço para o consumidor vai ser política de cada operadora
Ela citou a facilidade de instalação e a rapidez no atendimento a novos clientes como diferenciais importantes dessa nova alternativa.
A rede pode chegar ao cliente de duas formas: através de um equipamento colocado no poste de transmissão de energia elétrica para que a fibra óptica seja distribuída na rede de baixa tensão ou através do próprio medidor de energia de um prédio, quando a fibra chegar até ele.

Segundo Teresa, os equipamentos instalados nos medidores de energia e os modems já estão homologados pela Anatel. A nova regulametação da agência, explicou ela, vai permitir também a homologação do equipamento que vai no poste, o que facilitará a disseminação do serviço a um número muito maior de pessoas.
De acordo com a diretora, "nesse um ano de testes, não temos nenhum registro de interferência" no sinal de Internet, como costumava ocorrer anos atrás no início do uso do PLC.

Caso essas interferências ocorram em alguns casos, no uso simultâneo de aparelhos eletrodomésticos e acesso à Internet, afirmou ela, existem filtros para as tomadas que corrigem o problema.

Teresa afirmou que o fato de oferecer essa infra-estrutura em uma região como a Grande São Paulo, onde existem outras alternativas, não tira o seu apelo porque "isso não quer dizer que a região está bem atendida".
Segundo ela, na região existem muitos bairros onde a capacidade das operadoras já está sobrecarregada, como Granja Viana, Morumbi, Alphaville e Alto da Boa Vista.
Segundo ela, na região existem muitos bairros onde a capacidade das operadoras já está sobrecarregada, como Granja Viana, Morumbi, Alphaville e Alto da Boa Vista.
Nesses casos, as operadoras ganham uma opção para atender o público sem quebrar paredes ou ter de fazer novos investimentos em infra-estrutura, disse ela.
banda larga pela rede elétrica é alvo de testes no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e em localidades de periferia, como Barreirinhas, no Maranhão

























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sábado, 8 de novembro de 2008

Calor do sol pode tratar a água usada para beber no semi-árido nordestino

Uma tecnologia simples e barata está melhorando a qualidade da água consumida no interior de Pernambuco. O processo de desinfecção usa os raios do sol para acabar com as impurezas.

Num sítio em Orobó, no Agreste, a merendeira Rosinete Barbosa e a filha abastecem a família com água que elas recolhem de garrafas com líquido cristalino, em vez daquele barrento e com gosto de sal que é tão comum na região.

Cerca de 75% das famílias de Orobó vivem na área rural, um pedaço do semi-árido nordestino onde água é sinônimo de escassez. Não existe rede de abastecimento e os moradores cavam postos e armazenam a água da chuva em reservatórios quase sempre sem tratamento.

A tecnologia alternativa usada por Rosinete começa a mudar essa história. Dezenas de famílias já aprenderam a aproveitar um recurso que tem de sobra na região para tratar a água: o processo chamado de desinfecção solar usa o calor do sol.

O método foi divulgado por uma organização não-governamental da Suíça. “Exposta ao sol, a água vai aquecer e assim morrem os microorganismos, já é comprovado cientificamente. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde já divulga esse método nos países onde há carência de água tratada”, explica Tânia Barracho, representante da ONG.

A agricultora Maria Eliete do Nascimento explica como se faz: ela põe a água da cisterna em garrafas transparentes e deixa debaixo do sol durante seis horas sobre um plástico preto, que serve para absorver melhor o calor.

Nos dias mais quentes, a água chega a ferver. “A gente toma a água e fica com saúde, não tem mais doenças que vem da água”, ela conta.

O método também está sendo usado nas escolas rurais. A lição de casa dos estudantes é ensinar aos pais como tratar a água. “Tem que tratar a água direto, senão dá dor de barriga e dor de cabeça”, ensina um aluno.

“Certamente, a gente vai ter uma melhoria na qualidade de vida das pessoas, diminuindo a incidência de doenças comuns, como parasitoses e hepatites”, aprova a médica Carla Moriel.

sábado, 1 de novembro de 2008

Ser fiel a si mesmo

Ser fiel a si mesmo é sinal de vontade e força de caráter. Dessa fidelidade a história nos da exemplo notáveis. Pensemos nos grandes inventores e descobridores.
foram homens que tinham uma idéia na mente e determinados a encontrar os meios,afrontaram perigos e dificuldades de toda sorte. Gastaram tudo quanto possuíam
na construção de máquinas que fracassaram uma depois das outras. Recusaram inúmeras oportunidades de ganhar dinheiro,dedicando-se a qualquer outra atividade.
deram tudo que possuiam - dinheiro,tempo e energia à tarefa que elegeram.
Arriscaram a integridade do corpo e enfrentaram a zombaria dos seus semelhantes,sábios e ignorantes. Mesmo lutando contra tudo e contra todos,esses homens se mantiveram fiéis ao ideal. O resultado é que legaram a humanidade,descobertas e invenções de valor incalculáveis. Esses homens viviam do seu interior. Abandonaram comodidades,luxo,riquezas,segurança,em busca de maior poder e liberdade para humanidade. Tais homens são chamados "pioneiro do progresso Humano"

A.M

Campina Grande 02/02/1998

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Tijolo Ecológico




Tijolo Ecológico ou Tijolo Modular de Solo-Cimento

O TIJOLO ECOLÓGICO é muito mais do que um simples tijolo que preenche a estrutura de uma parede.

Com suas características físicas ele proporciona economia, estabilidade estrutural, harmonia e beleza campal, fazendo com que sua casa se torne um local gostoso, relaxante e seguro.

Por eliminar o desperdício de material típico de uma obra comum, além de minimizar o tempo e custo de mão-de-obra, o método do tijolo modular permite a realização do sonho de construir a casa própria rapidez e menor custo.

Com 3 formatos diferentes: tijolo inteiro, meio tijolo e canaleta; a casa pode ser construída formando uma cadeia de vetores que se fortalecem, fixando as portas, janelas e paredes, permitindo a inserção da rede elétrica, hidráulica, tv a cabo, telefone e interfone dentro de seus furos, agilizando ainda mais a construção.


CARACTERÍSTICAS:

O tijolo ecológico é fabricado em prensa manual ou hidráulica, sofrendo pressão equivalente a 6 toneladas, que tornam sua forma regular, com faces lisas, permitindo um encaixe perfeito, facilitando o cálculo de unidades a ser empregada em cada parede e em toda a obra, sem haver necessidade de corte do tijolo.
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Devido suas faces lisas e seu duplo encaixe, as paredes mantém um perfeito nivelamento e belo acabamento, oferecendo beleza estética a construção.
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Sua arquitetura dispensa a utilização de pregos, arames, madeiras, além de evitar fortes na parede pronta para embutir a rede hidráulica, elétrica e outras.
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Funciona com um sistema térmico e acústico, permitindo que o ar dentro dos furos ao ser aquecido pelo sol, sofra o deslocamento para cima, e ao esfriar retorne para baixo. diminuindo a umidade nas paredes.
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Os encaixes foram desenvolvidos para ampliar a resistência da estrutura, além de facilitar a sua colocação e diminuir drasticamente o tempo de conclusão da obra.
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Devido suas faces lisas e belas, não há necessidade de reboco e permite assentamento de azulejos e outros acabamentos, quando desejado.
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O cimento é utilizado em pequena quantidade na construção com o tijolo modular, além das colunas e vigas serem realizadas facilmente utilizando os furos e as canaletas.
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O Tijolo Ecológico Modular foi aprovado e regulamentado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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A construção com tijolo modular favorece uma obra limpa, com menor entulho e perda de material.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Desktop virtual, você já ouviu falar?

Apesar de pouco conhecida, aplicação já é realidade em muitas empresas
Imagine o cenári o computador do seu escritório não tem quase nehum programa instalado. Na verdade, ele tem praticamente só o sistema operacional. Todos os outros (como Word, Excel, Photoshop, etc.) estão no servidor da empresa. Para você, usuário, isso pode não fazer muita diferença. Porém, para a companhia em que você trabalha, pode apostar que a mudança é radical. Especialmente nos custos. E quanto maior a empresa, maior a diferença. Veja do que se trata.

sábado, 18 de outubro de 2008

Agroecologia em rede Queimadas pb

Maria das Dores Tavares Lima é agricultora no município de Queimadas-PB, e mora com a família em uma propriedade de onze hectares no sítio Catolé do Simão. Apesar de contar com um pequeno tanque e um barreiro nas redondezas, o acesso a água sempre foi um problema. Mas a agricultora, conhecida como dona Dora, fez um esforço financeiro e conseguiu construir uma cisterna com capacidade para armazenar 15 mil litros de água, utilizada para beber, cozinhar, tomar banho e lavar roupa. Para abastecer os animais, ela utiliza o tanque de pedra durante o período de chuvas e a cacimba do vizinho na seca. Em 2003, dona Dora conheceu uma experiência de barragem subterrânea, e através do Fundo Rotativo Solidário da comunidade resolveu construir uma de 40 m de comprimento por 2,60 m de profundidade. Com a barragem podem ser plantados feijão, milho, fava, banana, caju, pinha, goiaba, laranja, manga, graviola, inhame, macaxeira, mandioca, cana e capim elefante. Dona Dora planeja construir um poço na barragem para irrigar as plantas de raízes curtas, e ainda aumentar a produção de forragem (a ração animal no período de seca é muito cara). A agricultora preservou a mata nativa (xique-xique, mandacaru, caibera, baraúna, pereiro, gameleiro, jucá, mameleiro, aroeira e etc.), plantou ainda outras árvores, não realiza queimadas e fez curvas de nível para conter a erosão. Dona Dora ainda descobriu um olho d’água na propriedade, e então ela cavou em volta e represou, servindo para os animais e para plantar verduras. Para manter as plantas e frutas do arredor de casa, ela utiliza a água servida do banho e da louça. A agricultora pretende ainda ampliar o tanque de pedra e reservar a água da cisterna apenas para beber. Todos seus esforços são para estruturar a propriedade para armazenar água da chuva e plantar e conservar as plantas que cumprem papel importante na infiltração da água no solo. Dona Dora é um exemplo para todos os agricultores do semi-árido.

Algodão colorido





O programa de melhoramento do algodoeiro na Embrapa, foi iniciado em 1975, como principal atividade do Centro Nacional de Pesquisa de Algodão/CNPA, sediado em Campina Grande, PB. As prioridades iniciais foram a coleta e preservação de ermoplasmas nativos e o melhoramento do algodoeiro arbóreo, tipo mocó (Gossypium irsutum L.r. var. marie galante Hutch.) e do algodoeiro anual de fibra extra-longa, derivados da Acala del Cerro. Durante a década de oitenta, o melhoramento do algodoeiro anual de fibras médias (G. hirsutum L.r. var. latifolium utch.) de ciclo precoce, foi sendo priorizado, simultaneamente com a redução do programa de melhoramento do algodoeiro mocó. Durante a década de noventa, a prioridade passou a ser o melhoramento do algodoeiro para adaptação aos cerrados brasileiros e a obtenção de cultivares resistentes a doenças fúngicas e viróticas.

O algodão colorido foi desenvolvido pelos incas em 4.500 AC, bem como por outros povos antigos das Américas, África e Austrália. No entanto sua utilização se limitava ao artesanato por possuir fibras fracas e pouco uniformes. A maioria das espécies primitivas de algodão possuem fibras coloridas, principalmente na tonalidade marrom. No Brasil, foram coletadas plantas de algodoeiros asselvajados, nas tonalidades creme e marrom, em misturas com algodoeiros brancos cultivados, das espécies G. barbadense L. e G. hirsutum L. raça marie galante Hutch, conhecidos como algodões arbóreos. Estes algodões coloridos, sempre foram considerados como misturas indispensáveis pelos industriais, tendo uso apenas artesanal e ornamental, principalmente nos Estados da Bahia e Minas Gerais. Estes algodoeiros foram preservados em bancos de germoplasma da Embrapa Algodão, em Patos, PB, desde 1984. A partir de 1989 , foi iniciado o trabalho de melhoramento genético, após uma visita de empresários têxteis japoneses, que demonstraram interesse em adquirir este tipo de fibra.

No Brasil o pesquisador da Embrapa napoleão Macedo explica que o algodão BRS 200 foi obrido a partir do melhoramento genético de uma espécie de algodão nativa do semi-árido nordestino conhecida como Mocó. Os pesquisadores observaram que algumas dessas plantas apresentavam aleatoriamente a coloração marrom. A eles coube a tarefa de combinar, numa mesma espécie, genes responsáveis pela cor e genes produtores de plantas com fibras mais resistentes. graças a essa intervenção tecnológica foi possível produzir um algodão comercialmente viável. Inicialmente foi efetuada uma avaliação da produtividade e das características de fibras dos 11 acessos de algodão arbóreo colorido existentes no Banco de Germoplasma. Constatou-se que o comprimento das fibras dos acessos coloridos variou de 25,9 a 31,6mm, a resistência era muito fraca, com 60% dos materiais variando de 19,5 a 21,7 gf/tex, o que impossibilitaria sua industrialização em fixações modernas, que exigem algodões de alta resistência. As fibras eram também excessivamente finas e de baixa uniformidade. A produtividade, à nível de campo variou de 294 a 1.246 kg/há .

Foi colocado como objetivo do programa de melhoramento elevar a resistência das fibras, finura, comprimento e uniformidade bem como estabilizar a coloração das fibras nas tonalidades creme e marrom e elevar a produtividade a nível de campo. Utilizou-se inicialmente o método de seleção individual com teste de progênies, e posteriormente o método de hibridação seguido de seleção genealógica, para obtenção de variações nas tonalidades de cores. A partir de 1996 foram incluídas nas pesquisas algodões de coloração verde e procuradas novas combinações de cores, através de cruzamentos dos algodões marrom, creme e verde. Nos últimos três anos foram estudadas 217 progênies, 35 novas linhagens e 22 linhagens avançadas de algodão colorido, nos municípios de Patos e Monteiro, PB e Touros, RN.

Com o processo de melhoramento contínuo as linhagens avaliadas em 1997 apresentaram produtividade em torno de 1.500 kg/ha, resistência de fibras na faixa de 23 a 25 gf/tex, finura fina (I.M.) de 3,4, comprimento de fibra (S.L. 2,5%) de 29,5mm e uniformidade de 48,0%. A produtividade média, a nível de campo, supera as cultivares de algodoeiro mocó precoce em mais de 50%. Por outro lado, com estas características de fibras, os algodões coloridos melhorados, podem ser processados por indústrias têxteis modernas. Nas avaliações de fios de algodão colorido de títulos 16Ne e 20Ne, obteve-se resistência do fio de 13,5 e 12,3 gf/tex, respectivamente; alongamento de 6,9; e 56 pontos finos/kb e 112 pontos grossos/km; índices que confirmam a boa qualidade do fio.

A pesquisa encontra-se na fase de aumento de sementes e lançamento da cultivar de fibras coloridas, BRS 200 - Marrom. As sementes foram aumentadas em áreas irrigadas, no município de Touros e Ipanguacu, RN, e Patos, PB, nos anos de 1998 a 2000. Dentre nove linhagens coloridas foram escolhidas duas de coloração marrom/creme, para plantio no Campo Experimental de Patos, PB, e Barbalha, CE, visando sua apresentação aos produtores em junho/2000. Posteriormente, no ano 2001 será disponibilizada aos produtores, sementes de uma cultivar de algodoeiro anual de fibra verde, derivada da cultivar CNPA 7H.

A primeira região indicada para o plantio do algodão colorido, inicialmente será aquela zoneada para o cultivo do algodoeiro arbóreo no Nordeste, podendo no futuro a produção deste algodoeiro se expandir para outras regiões. Foi formado um consórcio de empresas de confecção (Natural Fashion) para criação de uma coleção de moda com algodão colorido a ser apresentada na FENIT 2000. Os produtos com algodão colorido brasileiro chegarão aos consumidores a partir do 2° semestre de 2000. Na década de 40, o município de Campina Grande na Paraíba foi o segundo maior pólo comercial de algodão do mundo, atrás somente de Liverpool, na Inglaterra. O cultivo foi dizimado pela praga do bicudo. Por intermédio da tecnologia agrícola, a produção de plumas está sendo retomada. Com uma novidade: dez empresas paraibanas reuniram-se em consórcio para produzir vestuário utilizando algodão que já nasce colorido. Técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária em Campina Grande melhoraram geneticamente a qualidade das fibras, possibilitando o processamento industrial em máquinas de fiação. Ecológicas por não usar tintas, as roupas confeccionadas na Paraíba terão o selo do Greenpeace. As primeiras remessas de pijamas e camisetas serão exportadas no segundo semestre. A Embrapa fez a pesquisa do algodão e incentiva a produção.Compra o algodão dos produtores, que é beneficiado pela indústria têxtil Coteminas. Daí sai a matéria-prima para abastecer o consórcio. Os modelos que projetaram Campina Grande no mundo fashion levam a assinatura do estilista Angelo Rafael, do sistema Fiep/Senai.

O produto brasileiro precisa ser replantado apenas a cada três anos, o que contribui para redução dos custos do produtor e evita o desgaste do solo. O perfil dos cotonicultores é o de pequeno porte com propriedades entre 2 e 10 hectares. Grande parte já possuía experiência anterior no cultivo de algodão. O mercado para o algodão colorido ainda é restrito, sendo o produto consumido por pessoas alérgicas a corantes sintéticos, grupos ambientalistas e ONG's que desenvolvem trabalhos com agricultura orgânica. Os preços obtidos com o algodão colorido no mercado internacional variam de US$ 3,79 a US$ 5,00/kg de fibra verde e de US$ 1,84 a US$ 3,35/kg de fibra marrom, o que propicia alta margem de lucro aos produtores, quando comparado com o algodão de fibra branca, que alcança preços médios de US$ 1,65/kg de fibra.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

BIODISEL




É um tipo de combustível produzido a partir de óleos vegetais extraídos de diferentes matérias-primas, como palma, mamona, soja, entre outras. Esse óleo pode ser utilizado puro ou misturado ao diesel de petróleo em diversas porções. Atualmente vem sendo adicionado 2% de biodiesel aos tipos de diesel existentes, essa mistura é chamada de B2, já o biodiesel puro é denominado de B100. Essa fonte de energia está em alta no momento, visto que os países estão em busca da diminuição da poluição e de combustíveis renováveis.

Isso se deve aos estudos apresentados onde as previsões para o mundo em relação ao aquecimento global são alarmantes, na tentativa de inverter essa situação muitos países estão realizando pesquisas para desenvolver novas fontes de energia, entre essas pesquisas se destaca o biodiesel. Esse é bastante prático para ser produzido, no entanto surge um novo fator que pode frear um pouco esse crescimento, é o desmatamento provocado para a plantação dos vegetais capazes de gerar o biodiesel.

Do que adiantaria ter um combustível renovável que tem baixo índice de poluição, se as florestas somem prejudicando ainda mais o ecossistema mundial. Diante disso, estão sendo realizadas novas pesquisas acerca do biodiesel, para que este venha causar o mínimo de impacto possível ao meio ambiente. As expectativas para os próximos anos são animadores no âmbito econômico e social. O Brasil é o país mais capacitado entre todos a desenvolver esse tipo de combustível, ele é o favorito a liderar a produção mundial de biodiesel.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mensagem

Quiemadense, sejamos otimistas!
Diga a si mesmo: Quero e posso fazer Queimadas desenvolver.
Não é um sonho,é um futuro desejado,ao alcance de todos!Acredite!

A VITÓRIA É DO POVO!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Queimadas » História

Por volta do ano de 1882, chegaram ao local, Manoel Lopes de Andrade e a família Gonzaga que iniciaram propriamente a colonização do lugar. Em 1888 foi construída a primeira capela e em 1904, reformada constituindo-se alguns anos mais tarde em sua Matriz.

A localização privilegiada de Queimadas muito contribuiu para o rápido desenvolvimento. A feira realizada aos sábados reúne pessoas de toda região e é intenso o movimento de seu comércio.



Fonte: FAMUP

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Treinamento de Mão de Obra

Queimadas e seu Patrimônio cultural- clique

Bruno Oliveira e Melissa Teixeira

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QUEIMADAS-PB

Tijolo Ecológico

Tijolo ecológico

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Sitio Massapê de Queimadas.

Seu Chico e dona Maria do Socorro moram na comunidade de Massapé, em Queimadas-PB, numa região forte produtora de fava. Porém, dos anos 1970 para cá muitas pragas e doenças passaram a atacar os plantios de fava prejudicando enormemente a produção. Estimulados pela extensão rural, muitas famílias passaram a usar venenos químicos. Mas, ao invés de resolver, essas práticas trouxeram mais problemas como desequilíbrio ambiental, doenças e até morte de alguns agricultores. Foi quando passaram a experimentar fórmulas alternativas. Seu Chico começou a fazer testes com calda de angico há 8 anos e percebeu que poderia controlar assim as pragas da fava. Ensina que para fazer a calda é necessário juntar dois quilos de folhas de angico e macerar. Depois, juntar 20 litros de água. Deixa essas folhas de molho por 10 dias. E na hora de aplicar ele mistura o extrato de angico com um pouco de calda de fumo. Para preparar a calda de fumo ele junta meio quilo de folha em 5 litros de água e também deixa de molho por 10 dias. Depois coloca um quilo de açúcar para que o extrato se fixe às folhas. Mistura meio litro de calda de fumo para 16 litros de calda de angico. Prefere aplicar a mistura na época da florada entre 5 e 6 horas da manhã. Aplica de 5 em 5 dias. A família ainda adverte que a calda de angico que por ventura sobrou deve ser guardada em garrafas de plástico bem vedadas. Assim, pode durar até três meses. Ainda aconselha não suar essa calda em hortaliças porque deixa um gosto muito forte nas folhas.

Agroecologia em rede.

Maria das Dores Tavares Lima é agricultora no município de Queimadas-PB, e mora com a família em uma propriedade de onze hectares no sítio Catolé do Simão. Apesar de contar com um pequeno tanque e um barreiro nas redondezas, o acesso a água sempre foi um problema. Mas a agricultora, conhecida como dona Dora, fez um esforço financeiro e conseguiu construir uma cisterna com capacidade para armazenar 15 mil litros de água, utilizada para beber, cozinhar, tomar banho e lavar roupa. Para abastecer os animais, ela utiliza o tanque de pedra durante o período de chuvas e a cacimba do vizinho na seca. Em 2003, dona Dora conheceu uma experiência de barragem subterrânea, e através do Fundo Rotativo Solidário da comunidade resolveu construir uma de 40 m de comprimento por 2,60 m de profundidade. Com a barragem podem ser plantados feijão, milho, fava, banana, caju, pinha, goiaba, laranja, manga, graviola, inhame, macaxeira, mandioca, cana e capim elefante. Dona Dora planeja construir um poço na barragem para irrigar as plantas de raízes curtas, e ainda aumentar a produção de forragem (a ração animal no período de seca é muito cara). A agricultora preservou a mata nativa (xique-xique, mandacaru, caibera, baraúna, pereiro, gameleiro, jucá, mameleiro, aroeira e etc.), plantou ainda outras árvores, não realiza queimadas e fez curvas de nível para conter a erosão. Dona Dora ainda descobriu um olho d’água na propriedade, e então ela cavou em volta e represou, servindo para os animais e para plantar verduras. Para manter as plantas e frutas do arredor de casa, ela utiliza a água servida do banho e da louça. A agricultora pretende ainda ampliar o tanque de pedra e reservar a água da cisterna apenas para beber. Todos seus esforços são para estruturar a propriedade para armazenar água da chuva e plantar e conservar as plantas que cumprem papel importante na infiltração da água no solo. Dona Dora é um exemplo para todos os agricultores do semi-árido

Gente de Queimadas

Destaque

Antônio Barros nasceu em Queimadas, na época município de Campina Grande-PB. Começou sua vida tocando pandeiro na Rádio Tamandaré, compondo suas primeiras músicas e acompanhando (também como pandeirista) Jackson do Pandeiro na Rádio Jornal do Commercio em Recife-PE. Desenvolveu seu próprio estilo e se consagrou nacionalmente num momento em que prevalecia a imagem musical da fome e da seca do Nordeste, compondo músicas que falavam de amor. E conhece seu grande amor.

Cecéu também nasceu na Paraíba, só que na própria cidade de Campina Grande. Ela vivia com o rádio ligado acompanhando o que aparecia no mundo musical, adquirindo assim uma forte influência do romantismo de sua época. Quando Antônio Barros e Cecéu se encontraram, há 30 anos, formaram uma parceria na música e na vida, passaram a compor juntos. O casal se transformou num fenômeno da música popular brasileira, com mais de 700 músicas gravadas por muitos intérpretes brasileiros, alcançando popularidade até no exterior.